Julgamento
Andando com ela de mãos dadas
Sentindo seus dados gélidos
Escutando palavras amargas
De meu doloroso pretérito.
Colocando na balança
Todos meus crimes
Olhando-me com repugnância
E pensando em pouco punir-me
Olhos profundos como a noite
Coração já parado
Ela segurando sua foice
Tempo congelado.
De joelhos clamando para ser perdoado
Não havia mais jeito
Com sua lâmina em meu peito
Já estava crucificado.
Ampulheta começa a correr
Areia começa a cair
Mil anos sem morrer
Sofrendo pelo que cometi.
Criatura sem coração
Puniu-me pelos meus pecados
Seu nome era o condenado.
“Um homem digno de digno de perdão clama por ele ainda com o coração pulsando”
Autor : Rodrigo Hisano 3º ano Ensino Médio
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