Na fazenda do padrinho,
perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam de passar férias, corre o rio
Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda
ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata, mas
subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois
quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio, via-se uma ilha que
na fazenda chamavam de "Ilha Perdida". Solitária e verdejante,
parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.
Quico e Oscar, os dois filhos do padrinho,
ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da
ilha.Quem viveria lá? Seria habitada? Teria algum bicho escondido na mata? Isto
é um inicio de uma aventura escrito por Maria José Dupré.
Em A montanha encantada, é
narrada uma história de aventura envolvendo as crianças Vera, Lúcia, Cecília,
Quico e Oscar. Numa temporada no sítio do padrinho, as crianças ficam curiosas
por descobrir o que significa a estranha luz que esporadicamente aparece no
topo de uma montanha próxima. Com o apoio do dono do sítio (seu padrinho), as
crianças partem para uma excursão rumo ao topo daquela que julgam ser a
montanha encantada. Estão dispostos a descobrir o que causa a aparição do
fenômeno da iluminação. No percurso, o mistério é envolvente quando os
aventureiros escutam uma espécie de música, vinda da própria Montana talvez? Em
certo momento, quando o grupo finalmente atinge o alto, os protagonistas Vera,
Lúcia, Cecília, Oscar e Quico, num acidente, caem no interior da montanha! A
partir de então, a história ganhas novos componentes. As crianças sempre
acompanhadas pelos cachorrinhos domésticos, Pingo e Pipoca _ desbravam esse
local aparentemente inovador e lindo e se deparam com uma surpreendente
cidade de ouro, habitada por anões! Materialmente falando, trata-se da cidade
mais rica do mundo.


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